inseminação

artificial

o que é a inseminação

artificial?

A Inseminação Artificial(IA), consiste em uma técnica de Reprodução Assistida na qual uma amostra de esperma é inserida dentro do útero materno com o intuito de aumentar as chances de fecundação pelos espermatozoides.

Por meio desta técnica, o encontro entre gametas e óvulos acontece no período fértil da mulher, que pode ser potencializado pelo uso controlado de hormônios.

Para quem a inseminação artificial é indicada?

O IA é recomendado para casais homoafetivos, mulheres solteiras ou casais heterossexuais inférteis. Um casal pode ser considerado infértil depois de um ano tentando engravidar com relações sexuais frequentes, caso a mulher tenha mais de 35 anos o período é de 6 meses.

Para entender o que impede a gravidez, o casal deve realizar exames e então definir se partirão para Inseminação Artificial, outro método de Reprodução Assistida ou continuar tentando uma gravidez natural.

Inseminação homóloga

A inseminação homóloga – quando é utilizado sêmen do parceiro – normalmente é indicada para casais com algum distúrbio ovulatório, alteração leve no muco cervical, nos espermatozoides ou nas trompas uterinas ou mesmo em casos de endometriose leve. É utilizado principalmente nos casos de fator masculino, em que a mobilidade e contagem seminal está prejudicada.

Inseminação heteróloga

No método da inseminação heteróloga é utilizado o sêmen de um doador.

O procedimento é recomendado para mulheres solteiras, casais homoafetivos ou casais heterossexuais em que o parceiro não possua sêmen, ou possua em quantidade muito reduzida ou tenha realizado vasectomia.

Outros métodos

A Inseminação Artificial não pode ser realizada por mulheres que tenham realizado laqueadura ou possuam endometriose em estágio avançado, nesses casos é recomendada a Fertilização in Vitro. O processo também é ideal para mulheres com mais de 40 anos, em que as taxas de sucesso da inseminação são baixas.

Como é feita a inseminação artificial?

A inseminação artificial começa com a coleta do sêmen. A amostra é recolhida e colocada num recipiente esterilizado para avaliação da qualidade e quantidade dos espermatozoides.

Cerca de 3-7 dias antes do dia da inseminação acontecer, a mulher deve tomar um indutor da ovulação.

A inseminação artificial acontece da seguinte maneira: o médico introduz um espéculo vaginal (semelhante ao usado no papanicolau), retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher e, a seguir, introduz um cateter bastante fino e indolor no canal cervical (colo do útero) levando o sêmen no fundo uterino.

Depois disso, a paciente deve ficar 30 minutos em repouso e podem ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez.

Passo a passo para a inseminação artificial

Estimulação ovariana

O objetivo é estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos para aumentar as chances de sucesso.

Indução da ovulação

Com a estimulação ovariana, assim que eles atingem, em média, 18 mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.

Coleta de gametas

Antes da inseminação é realizada a coleta do sêmen por meio de e os espermatozoides são preparados em laboratório a fecundação ao serem introduzidos no útero materno.

inseminação

Os espermatozoides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter.

Teste para comprovar a gravidez

Após a inseminação é necessário aguardar para a realização de um teste de gravidez. O prazo é de acordo com a orientação médica.

FAQ: doação de gametas

As taxas de sucesso da Inseminação Artificial dependem da idade da mulher e do quadro clínico. Geralmente, entre 23 e 25% em mulheres com até 34 anos; entre 14 e 15% em mulheres com idade entre 35 e 39 anos; e entre 1 e 3% em mulheres com mais de 40 anos.

A inseminação costuma ser rápida e indolor e não é necessária internação e nem o uso de anestesias. Após a recuperação da paciente, que costuma durar cerca de15 a 30 minutos, ela recebe alta.

É recomendado que a futura mãe não realize muito esforço e o casal evite relações sexuais até que recebam o resultado do teste de gravidez, que é agendado para aproximadamente 15 dias após a inseminação. Caso a paciente não engravide um novo ciclo pode ser iniciado logo em seguida.

Vale mencionar que a inseminação artificial é um procedimento que não apresentam muitos riscos. É um procedimento de baixa complexidade, seguro e que apresenta boas taxas de sucesso. Contudo, todo procedimento possui alguns riscos envolvidos – mesmo que muito baixos.

Um dos principais riscos trazidos pelo processo de inseminação artificial é a possibilidade de se tornar uma gravidez gemelar, ou seja, com gêmeos. Considera-se isso um risco, pois uma gestação com múltiplos bebês envolve um cuidado muito maior no pré-natal e durante o parto

Outro risco importante é a possibilidade de desenvolvimento da Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), resultando na produção exagerada de estradiol, hormônio proveniente dos ovários, que aumenta o inchaço e as chances de a mãe desenvolver trombose na gestação. Entretanto, é um quadro pouco frequente nos processos de inseminação, principalmente porque eles consistem em um tratamento controlado e que utiliza baixas dosagens de hormônio.

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