A endometriose é uma condição ginecológica crônica em que o tecido semelhante ao endométrio (tecido que reveste o interior do útero) cresce fora do útero, comumente nos ovários, tubas uterinas, intestinos ou outros órgãos pélvicos.
É uma condição super comum, estima-se que 1 a cada 10 mulheres desenvolvem a endometriose, a maioria em idade fértil, que ocorre até os 37 anos, em média. Esta doença costuma ter diversos sintomas, principalmente dores.
Além de afetar diretamente a fertilidade feminina.Um ponto importante sobre essa condição é que metade das mulheres que têm endometriose vão ter alguma dificuldade para engravidar naturalmente.
Os sintomas da endometriose podem variar de leves a severos, além de variar de mulher para mulher. Confira os principais:
Desarranjo ou dor intestinal no período menstrual.
O diagnóstico ainda costuma ser tardio quando o assunto é endometriose. Por isso, é tão importante abordar este assunto. Geralmente, há um intervalo de tempo muito grande entre o primeiro sintoma e o diagnóstico efetivo.
Isso porque, as cólicas e dores em geral costumam ser normalizadas. Mas, é necessária uma avaliação médica detalhada para que se entenda as causas dessas dores, especialmente no período menstrual.
Vale destacar que muitas vezes, a endometriose acontece de forma silenciosa, sendo o único sintoma, a própria infertilidade. Por isso procurar um médico especialista é tão importante.
Exames específicos são solicitados para realizar a investigação. Os exames de rotina ginecológica que as mulheres costumam fazer anualmente muitas vezes não são capazes de identificar a condição.
A diferença entre endometriose profunda e endometriose comum está principalmente relacionada à profundidade e extensão do crescimento do tecido endometrial fora do útero.
Ambas as formas da doença compartilham sintomas semelhantes, mas a endometriose profunda pode ser mais invasiva e impactar áreas mais extensas dentro da cavidade pélvica.
Quando as lesões de endometriose deixam de ser implantes superficiais e apresentam-se como nódulos profundos que infiltram e invadem órgãos e outras estruturas adjacentes (como, por exemplo, intestino, ovários e bexiga), é considerado um quadro profundo.
O tratamento varia de acordo com a intensidade dos sintomas, extensão da doença e a intenção de engravidar. Esta etapa deve ser totalmente individualizada! De um modo geral, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.
Os tratamentos clínicos geralmente são indicados para pacientes que não desejam engravidar, funcionam através de medicamentos ou estratégias que bloqueiam a produção hormonal, principalmente do estrogênio, hormônio responsável pelo aumento das células endometriais.
Assim, essas pacientes podem melhorar das dores e da qualidade de vida em geral. Confira alguns:
Enquanto isso, a intervenção cirúrgica é indicada para casos mais graves, e em que as pacientes têm o desejo de engravidar. A cirurgia laparoscópica é usada para remover tecido endometrial excessivo e aderências, assim evitando que a condição retorne e melhorando o ambiente reprodutivo para uma possível gravidez.
Na Huntington, oferecemos um cuidado especializado e atento para mulheres com endometriose. Nossa equipe médica experiente pode realizar uma avaliação abrangente, discutir opções de tratamento personalizadas e oferecer suporte emocional durante todo o processo.
E sim, quem tem endometriose pode engravidar. Contudo, é necessário um acompanhamento durante todo o processo de tratamento, desde a fase de tratamento com medicações, até a intervenção cirúrgica, e de reprodução assistida.
Vale destacar que se a cirurgia abranger os ovários, o congelamento de óvulos pode ser indicado para casos de possíveis prejuízos à reserva ovariana.
Para ter mais chances de uma gravidez saudável, mulheres com endometriose podem optar tanto pela inseminação intrauterina, conhecida como inseminação artificial, ou pela fertilização in vitro (FIV).
A escolha do procedimento é realizada pelo médico especialista em parceria com os pacientes para que se obtenha os melhores resultados para a realização do sonho da maternidade e paternidade!
Em todos os seus estágios, desde os mais leves aos mais graves, a endometriose causa um impacto negativo na fertilidade. Os principais motivos disso são:
1- Impacto anatômico.
As aderências entre os órgãos podem prejudicar as trompas, dificultando mecanicamente o transporte de óvulos, espermatozoides e embriões.
2- Impacto molecular.
Por ser uma doença inflamatória, o fluido peritoneal fica com sua composição alterada, impactando na qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário e implantação.
3- Impacto na receptividade endometrial.
Pode alterar os receptores de progesterona diminuindo as chances da implantação embrionária no endométrio.
Para casais que desejam engravidar as opções são cirurgia ou Técnicas de reprodução assistida (inseminação intrauterina ou Fertilização in Vitro)
Lembrando que o tratamento é planejado individualmente para cada caso! Tudo vai depender da extensão da doença, dos sintomas, da idade, reserva ovariana, da expertise da equipe que está dando a assistência e da vontade da paciente.
A cirurgia é recomendada nos casos em que a endometriose é extensa, com lesões profundas em órgãos como intestino e bexiga e quando a endometriose causa impacto na qualidade de vida da paciente. Casos de falhas de tratamento de Fertilização in Vitro também devem considerar cirurgia.
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