A infertilidade feminina pode acometer mulheres de diferentes idades e é definida a partir de parâmetros, como por exemplo, a relação entre o tempo e quantidade de tentativas. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 6 pessoas em todo o mundo pode sofrer com problemas de infertilidade durante a vida.
Contudo, vale destacar que o quadro de infertilidade não é exclusivo das mulheres. Apesar deste estigma social, segundo a OMS, a infertilidade é uma doença do sistema reprodutor feminino ou masculino.
No caso das mulheres, a incapacidade de engravidar é considerada quando não há a fecundação em 12 meses de tentativas para quem possui até 35 anos e 6 meses para aquelas com idade superior aos 35.
É importante ressaltar que existem variadas causas para um quadro de infertilidade feminina, e para cada um deles, é necessário um tratamento adequado para que o sonho da gravidez se realize. Confira os principais fatores:
A fertilidade feminina geralmente começa a diminuir significativamente após os 35 anos de idade, e mais acentuadamente após os 40 anos. Isso ocorre devido à diminuição na qualidade e quantidade de óvulos disponíveis.
Um tratamento indicado para infertilidade nas mulheres, é a fertilização in vitro (FIV), usando óvulos próprios ou doados, dependendo da idade e da reserva ovariana da mulher.
A endometriose é uma condição onde o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora dele, muitas vezes causando bastante dor. E em todos os seus estágios, esta condição tem impacto negativo na fertilidade da mulher.
Tanto por questões anatômicas, que impedem o transporte de óvulos, espermatozoides e embriões, quanto por questões hormonais e moleculares, como a qualidade dos óvulos e possível implantação embrionário prejudicada.
Apesar de o principal ser sintoma ser a cólica intensa, o maior ponto de atenção da endometriose é que ela pode ser uma condição silenciosa. Ou seja, o único sintoma apresentado pode ser a própria infertilidade.
O tratamento para os casais que desejam engravidar pode envolver medicamentos e estratégias para controle hormonal e cirurgia para remover tecidos anormais causados pela endometriose, além de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro e a inseminação artificial.
Infecções no trato reprodutivo, como clamídia ou gonorreia, podem causar inflamação e danos às tubas uterinas. O tratamento de infecções, de modo geral, envolve o uso de antibióticos. Em casos de danos graves às tubas, procedimentos cirúrgicos ou técnicas de reprodução assistida podem ser necessários.
Condições deste tipo afetam a liberação regular de óvulos, incluindo desequilíbrios hormonais ou problemas com as glândulas que regulam os hormônios reprodutivos. Medicamentos podem ser indicados pelo profissional médico responsável para estimular a ovulação. Mudanças de estilo de vida também podem ser recomendadas.
A SOP é um desequilíbrio hormonal que pode causar períodos irregulares e cistos nos ovários. Além de problemas com a frequência da ovulação, a SOP pode afetar a qualidade dos óvulos. Os desequilíbrios hormonais associados à SOP podem comprometer a saúde e a viabilidade dos óvulos. Assim, procedimentos de reprodução assistida podem ser bem-vindos para alcançar o objetivo da gestação.
Como você viu nos casos acima, diversas alterações hormonais podem impactar significativamente na fertilidade das mulheres, e não é diferente com a tireoide. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem afetar a ovulação e causar infertilidade.
Os abortos de repetição podem indicar questões hormonais mais complexas no sistema reprodutor feminino. E por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente para que o profissional médico possa indicar o melhor tratamento.
Os miomas intra uterinos são tumores benignos que podem vir a surgir no útero. Assim, mulheres que os possuem podem ter dificuldades para engravidar. Isso porque, podem interferir na implantação do embrião ou na gravidez.
Como explicamos inicialmente, a saúde reprodutiva da mulher é considerada 100% saudável até os 35 anos de idade (caso não haja doenças associadas), que é quando, naturalmente, começa a haver uma queda significativa na produção dos óvulos.
No entanto, a menopausa precoce é quando este processo começa a acontecer antes. Assim, ocorre a falência ovariana prematura, levando à menopausa antes dos 40 anos. Tratamentos de substituição hormonal e técnicas de reprodução assistida, como FIV com óvulos doados, são comumente utilizados.
Bloqueios ou danos nas tubas uterinas podem impedir o encontro de óvulos e espermatozoides. Podem ser indicadas cirurgias para desbloquear as tubas ou a FIV, que pode ser uma alternativa quando as tubas estão severamente danificadas.
Para o diagnóstico da infertilidade feminina são necessários exames indicados pelo seu médico.
Seja por tentativas de engravidar ou para checar o estado de saúde geral, é sempre importante conversar com um médico especialista para iniciar uma investigação de possíveis causas da infertilidade no casal.
Caso seja detectado algo, o especialista poderá definir qual o melhor tratamento.
Exames para dosagem de hormônios envolvidos no ciclo menstrual e ovulação – como o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana.
Pode ser solicitada uma ultrassonografia endovaginal, com objetivo de verificar o tamanho dos ovários e possíveis alterações na estrutura uterina como miomas, septos e outras malformações – além de auxiliar no diagnóstico de doenças como a endometriose. A Ressonância Magnética da pelve também pode ser usada na pesquisa de endometriose. Outra função muito importante desses exames é a avaliação de reserva ovariana, com contagem de folículos antrais.
A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, sendo útil na determinação da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).
Um dos principais exames realizados para o diagnóstico da infertilidade do casal, a Histerossalpingografia é um raio-x contrastado que avalia a cavidade uterina e suas tubas.
Procedimento ambulatorial simples, que consiste em um exame de visualização e inspeção do interior da cavidade uterina. É feito sob indicação médica, sendo recomendada quando o médico deseja investigar alguma alteração na cavidade uterina, como mioma ou pólipos.
Vale ressaltar que os tratamentos para a infertilidade feminina variam de acordo com a situação clínica do paciente. A depender do caso, podem ser recomendados medicamentos ou intervenção cirúrgica para iniciar uma gravidez. Os principais tratamentos são:
Indicado para os casais cuja causa da infertilidade é a dificuldade ou não ovulação. Após a indução hormonal da ovulação, o casal é orientado a ter relação sexual no período fértil.
Também conhecida como inseminação artificial, é indicada para os casais onde o homem apresenta alterações leves. Consiste em processar o sêmen para que seja colocado no útero da mulher, garantindo assim que os melhores espermatozoides possam chegar até o óvulo. O procedimento é feito próximo ao dia da ovulação.
Indicada para casais que possuem dificuldades para engravidar, mas que não tem indicação de realizar os tratamentos chamados de baixa complexidade (coito ou inseminação). No diagnóstico da infertilidade desses casais, normalmente encontramos: obstrução das tubas uterinas, endometriose avançada, baixa produção de gametas, idade avançada, entre outros.
Quando a mulher não possui ovários funcionantes (menopausa) ou estes não produzem mais óvulos de boa qualidade, a FIV pode ser realizada com óvulos doados.
Neste caso, os gametas são recebidos de uma doadora anônima, cuja saúde foi intensamente avaliada por uma equipe especializada.
Exames para dosagem de hormônios envolvidos no ciclo menstrual e ovulação – como o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana.
Pode ser solicitada uma ultrassonografia endovaginal, com objetivo de verificar o tamanho dos ovários e possíveis alterações na estrutura uterina como miomas, septos e outras malformações – além de auxiliar no diagnóstico de doenças como a endometriose. A Ressonância Magnética da pelve também pode ser usada na pesquisa de endometriose. Outra função muito importante desses exames é a avaliação de reserva ovariana, com contagem de fóliculos antrais.
A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, sendo útil na determinação da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).
Um dos principais exames realizados para o diagnóstico da infertilidade do casal, a Histerossalpingografia é um raio-x contrastado que avalia a cavidade uterina e suas tubas.
Procedimento ambulatorial simples, que consiste em um exame de visualização e inspeção do interior da cavidade uterina. É feito sob indicação médica, sendo recomendada quando o médico deseja investigar alguma alteração na cavidade uterina, como mioma ou pólipos.
Vale ressaltar que os tratamentos para a infertilidade feminina variam de acordo com a situação clínica do paciente. A depender do caso, podem ser recomendados medicamentos, intervenção cirúrgica ou tratamentos de fertilidade para iniciar uma gravidez. Os principais tratamentos são:
Indicado para os casais cuja causa da infertilidade é a dificuldade ou não ovulação. Após a indução hormonal da ovulação, o casal é orientado a ter relação sexual no período fértil.
Indicada para os casais onde o homem apresente alterações leves. Consiste em processar o sêmen para que seja colocado no útero da mulher, garantindo assim que os melhores espermatozoides possam chegar até o óvulo. O procedimento é feito próximo ao dia da ovulação.
Indicada para casais que possuem dificuldades para engravidar, mas que não tem indicação de realizar os tratamentos chamados de baixa complexidade (coito ou inseminação). No diagnóstico da infertilidade desses casais, normalmente encontramos: obstrução das tubas uterinas, endometriose avançada, baixa produção de gametas, idade avançada, entre outros.
A doação de óvulos é o tratamento de reprodução assistida indicado para mulheres que não possuem ovários funcionantes (menopausa) ou estes não produzem mais óvulos de boa qualidade.
Não, é um problema do casal. Existem situações em que o problema pode estar relacionado a saúde da mulher, existem situações em que o problema pode estar relacionado ao homem e também existem situações em que ambos possuem fatores que dificultam a gravidez.
Assim como a gravidez é um momento que demanda cuidado e atenção do casal, o mesmo vale para a infertilidade.
A infertilidade é um problema muito comum entre mulheres. Aproximadamente 15% dos casais passam por problemas de infertilidade – por motivos variados.
A resposta é sim.
Gravidez tardia (após os 35 anos), a obesidade ou o baixo peso, a exposição a doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade e que devem ser evitados.
Após 1 ano sem conseguir engravidar, o casal deve procurar assistência médica para uma avaliação adequada. Este período deve ser menor, de 6 meses, quando a mulher tem 35 anos ou mais.
A grande maioria dos problemas não são hereditários, mas existem exceções. Em relação à mulher, existem famílias com Síndrome dos Ovários Policísticos, miomas, endometriose e perda precoce dos óvulos (falência ovariana prematura).
Já os homens podem ter alterações genéticas que levam a redução da qualidade do sêmen.
É possível dizer que o principal risco é que o tratamento não resulte em uma gravidez.
Os tratamentos de fertilidade, especialmente a FIV, possuem técnicas modernas e profissionais qualificados para a sua realização. Contudo, a resposta do corpo da mulher é o ponto principal para o tratamento resultar em uma gravidez.
Mesmo os tratamentos como a já citada Fertilização in Vitro, que possui alto índice de sucesso, dependem da reação do corpo da mulher para a gravidez.
Sim, é possível.
Em mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (disfunção na ovulação), a indução da ovulação é feita com medicações, por exemplo.
Lembramos novamente da importância da consulta médica e realização de exames para compreender com clareza qual é a situação clínica.
dúvidas sobre infertilidade feminina?
Você sabe o que é síndrome dos ovários policísticos? A Huntington explica alguns sintomas para você prestar...
Ler maisA saúde reprodutiva feminina é um tema de extrema importância para mulheres que desejam engravidar. ...
Ler maisDe forma geral, a infertilidade é a dificuldade de conceber ou prosseguir com uma gestação. ⠀ Mas porque...
Ler maisEstima-se que 15% dos casais em idade fértil apresentam problemas para engravidar e, em grande parte...
Ler maisTexto publicado no Blog da Fertilidade á Maternidade. Muitos casais se surpreendem com a dificuldade...
Ler maisAlgumas doenças podem causar inflamações, gravidez ectópica (fora do útero) e, até mesmo, danificar...
Ler maisOs medicamentos contraceptivos, os chamados anticoncepcionais ou pílulas, não causam infertilidade. Acontece,...
Ler maisEssa semana no Papo de Amiga vamos falar sobre o Outrubro Rosa, um mês muito significativo para todas...
Ler maisBlog, podcast, webinários, revista, e-books. Em diferentes canais e plataformas, a Huntington busca auxiliar mulheres, homens e casais, através do acesso à informação qualificada e atualizada, a entender mais e melhor sobre fertilidade e reprodução assistida.
Responsáveis técnicos:
Dr. Eduardo Leme Alves da Motta CRM-SP 58.933 | RQE 43.681
Dr. João Pedro Caetano CRM-MG 22.196 | RQE 43.380, 23.326
Dra. Claudia Gomes Padilla CRM-SP 114.419 | RQE 660.891
HUNTINGTON CENTRO DE MEDICINA REPRODUTIVA S.A. | CNPJ: 00.655.037/0001-58