
Tratamentos para engravidar: confira os 5 principais
Os tratamentos para engravidar são a melhor opção para os casais que enfrentam problemas de infertilidade, ou que têm grande dificuldade para gerar um filho. Dependendo do problema de infertilidade ou das dificuldades que enfrentam, é indicado que se faça um tratamento médico.
Então, conheça um pouco mais sobre os 5 principais tratamentos para engravidar e entenda como eles funcionam. Mas lembre-se de que ao optar por um desses tratamentos é essencial consultar um especialista para conduzi-lo.
Quando optar por tratamentos para engravidar?
Os tratamentos de reprodução assistida não são feitos a esmo, sem que haja uma análise cuidadosa do médico, que está em constante diálogo com o casal. É muito importante que se leve em conta todos os fatores que podem, ou não determinar o sucesso da gravidez.
Por isso, mesmo que, em termos gerais, se deva esperar um ciclo menstrual para uma nova tentativa, é de suma importância que o especialista verifique a particularidade de cada caso.
O que as pesquisas acerca da medicina reprodutiva apontam é que o número de tentativas para engravidar estão essencialmente ligados à idade. Quando está no ápice de suas funções reprodutivas, até os 35 anos, a mulher pode engravidar na primeira ou segunda tentativa, em média.
Após essa idade, a reserva ovariana já se encontra em declínio e a qualidade dos óvulos pode ser mais baixa, gerando embriões não muito sadios, que podem não se fixar no útero e evoluírem para um aborto quando implantados. Esses fatores aumentariam a quantidade de vezes em que se precisa recorrer aos tratamentos para engravidar.
Mulheres jovens fazem reprodução assistida?
É importante esclarecer que não é impossível que uma paciente jovem, entre 20 e 30 anos, tenha que recorrer a mais de duas tentativas ou que mulheres com mais de 35 engravidam na primeira fertilização.
Cada caso é um caso, e técnicas avançadas de reprodução assistida conseguem hoje diminuir o número de tentativas pela acuidade com que selecionam as melhores células e os melhores embriões a serem transferidos ao útero materno. Muitos fatores não podem ser excluídos, como a fertilidade do parceiro e as condições do aparelho reprodutivo.
Conheça os tratamentos para engravidar mais utilizados:
1. Fertilização in vitro
A Fertilização in Vitro (FIV), é uma técnica de reprodução assistida que ajuda os casais a engravidarem. O tratamento consiste em fertilizar os óvulos num laboratório especializado para posteriormente transferir os embriões para o útero materno.
Para realizar o procedimento, é feita a coleta dos óvulos da mulher e do esperma de seu parceiro. Para conseguir coletar os óvulos, a primeira etapa pela qual a mulher precisa passar é o estímulo da ovulação, que é feita através de medicamentos e sob a supervisão do médico.
Os folículos ovarianos serão estimulados a amadurecerem e será possível ter uma maior quantidade de óvulos disponíveis para serem fecundados. É feito o monitoramento através do ultrassom, e também de exames sanguíneos para observar as taxas de hormônios e o amadurecimento dos óvulos.
Em seguida, eles são aspirados dos folículos com uma agulha, através do fundo da vagina sob anestesia. Os óvulos são retirados juntamente com o líquido produzido pelos ovários antes que os folículos se rompam para a ovulação natural. No mesmo dia, o homem precisa coletar o sêmen para se fazer a escolha do espermatozoide e injetá-lo no óvulo.
Durante 2 a 6 dias, os embriões fecundados são monitorados ainda em laboratório, e quando atingem as condições adequadas são transferidos para o útero. Nem todos os embriões são viáveis e pode acontecer de não desenvolverem em laboratório, com isso uma nova coleta de óvulos é necessária.
Para quem a fertilização In Vitro é indicada?
Esse procedimento é indicado para casais que possuem dificuldades para engravidar, normalmente ocasionadas por obstrução das tubas uterinas, endometriose avançada, baixa produção de gametas, entre outros. E ele também é indicado para casais homoafetivos e pacientes oncológicos, que podem preservar óvulos e espermatozoides para utilizarem após o tratamento.
2. Inseminação artificial
A inseminação artificial, ou inseminação intrauterina, é um tratamento que consiste em escolher os melhores espermatozoides para serem colocados no útero da mulher, próximo ao dia da ovulação.
Para esse procedimento, deve ser feito o estímulo dos ovários. Essa estimulação é feita sob acompanhamento de um profissional, para se observar qual é o melhor momento para ser feita a introdução dos espermatozóides.
É realizada a coleta do sêmen do parceiro e são escolhidos os espermatozoides com melhor movimentação, o que indica maiores chances de gravidez.
Quando colocados no útero, os espermatozoides devem seguir o caminho natural e se movimentarem até encontrarem o óvulo e o fecundarem na tuba uterina.
Para quem a Inseminação artificial é indicada?
A inseminação artificial é indicada para os casais onde o homem apresente alterações leves, pois ele precisa ter um número mínimo de espermatozoides com boa movimentação e com mulheres com alterações na ovulação.
3. Relação sexual (ou coito) programado
Essa técnica consiste em permitir que o casal consiga realizar a fecundação do óvulo por vias naturais. O tratamento consiste em acompanhar a ovulação da mulher, para determinar o melhor momento para se manter relações sexuais, ou seja, durante o período fértil da mulher.
O coito programado é indicado quando o ciclo menstrual da mulher é irregular, o que pode dificultar que os espermatozóides encontrem o óvulo. Por isso, ele é feito somente através da monitoração da ovulação. Porém, na maioria das vezes é feito, também, o estímulo dos ovários através de medicação.
Quando o exame de ultrassom mostra que a mulher está próxima de ovular, o casal é orientado a manter relações sexuais nesses dias, para garantir a presença do espermatozoide no útero quando o óvulo for liberado.
4. Indução da ovulação
Esse é um tratamento para engravidar que pode ser feito através do acompanhamento do ginecologista, ele é indicado quando a mulher apresenta anovulação, ou seja, quando não ovula adequadamente.
Nesse caso, o ginecologista pode receitar medicamentos que estimulam a ovulação e facilitam a fecundação. Esses medicamentos são encontrados em farmácias e podem ser administrados via oral, ou então em sua versão injetável.
É indicado induzir minha própria ovulação e me auto medicar?
Por esse tratamento ser mais simples com uso de medicamentos usuais, algumas mulheres podem tentar se aventurar sozinhas, se automedicando quando a gravidez demora para acontecer.
Esse é um risco ao qual elas se expõem, porque os medicamentos para estimular a ovulação podem ter efeitos colaterais, como hiperestímulo ovariano e gravidez múltipla.
5. Gravidez com gametas ou embriões doados
Os casais que não podem gerar um embrião próprio, podem recorrer à doação de material para conseguirem engravidar. A doação pode ser de óvulos, sêmen ou então de embriões congelados.
Nesse tratamento para engravidar, o casal receptor não pode conhecer o doador mas pode escolher suas características físicas. As doações são feitas sem que ocorra uma relação comercial.
No caso do sêmen, o homem faz a coleta e doa o material; para os óvulos, é feita a estimulação ovariano e a coleta das células; e os embriões são doados, geralmente, após a fertilização in vitro e existe embriões excedentes que não serão utilizados pelo casal doador.
Tratamentos para engravidar: como escolher o melhor para mim?
Para escolher o melhor tratamento para engravidar, é preciso consultar um especialista e conhecer as causas da infertilidade. Os procedimentos podem apresentar riscos, por isso, deve ser feito sob supervisão de especialistas em reprodução assistida.
Os tratamentos para engravidar têm ajudado muitos casais héteros e homoafetivos a realizarem o sonho de serem pais, por isso são muito procurados e bem aceitos, levando felicidade para diversos lares.
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