Fertilidade feminina: conheça 5 hábitos que prejudicam a saúde reprodutiva da mulher

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    A saúde reprodutiva feminina é um tema de extrema importância para mulheres que desejam engravidar. 

    Entender como o corpo funciona e identificar hábitos que podem impactar negativamente a fertilidade é essencial para quem está planejando uma gravidez.

    Por isso, no artigo de hoje, vamos abordar sobre cinco hábitos que prejudicam a saúde reprodutiva feminina, além de discutir quando é o momento ideal para buscar ajuda especializada.

    Como funciona a saúde reprodutiva da mulher?

    O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. A cada ciclo menstrual, os ovários liberam um óvulo, um processo conhecido como ovulação. 

    Se o óvulo é fertilizado por um espermatozoide, ele se implanta no útero, iniciando uma gravidez. Caso contrário, o endométrio (revestimento do útero) é expelido durante a menstruação.

    Um ponto muito importante é que as mulheres já nascem com sua reserva ovariana para toda a vida. A cada ciclo, os óvulos vão diminuindo. Ao chegar aos 35 anos, não só a quantidade de óvulos tem uma queda acentuada, como a qualidade dos gametas também começa a diminuir. 

    Mas além de todo o ciclo natural da saúde reprodutiva feminina, fatores externos, como o estilo de vida e hábitos diários, podem influenciar diretamente na queda da fertilidade. 

    Hábitos que prejudicam a fertilidade feminina

    Diversos hábitos podem interferir na capacidade de uma mulher engravidar. No episódio Vilões da Fertilidade, do nosso podcast Fertilidade Sem Tabu, a Dra. Claudia Gomes Padilla, co-diretora médica da Huntington e especialista em reprodução assistida, destaca alguns dos principais, confira: 

    Consumo excessivo de álcool

    O consumo excessivo de álcool pode afetar a fertilidade feminina de várias maneiras. O álcool interfere na produção hormonal, prejudicando a ovulação e, consequentemente, diminuindo as chances de concepção.

    Além disso, o álcool pode causar danos ao fígado, problemas hepáticos podem levar a desequilíbrios hormonais, impactando negativamente o ciclo menstrual. 

    Tabagismo

    O tabagismo é um dos principais vilões da fertilidade feminina. As toxinas presentes no cigarro danificam os óvulos e reduzem a qualidade do endométrio, dificultando a implantação do embrião. 

    “Hoje se tem a evidência científica de que mulheres que fumam entram na menopausa mais cedo. A nicotina e as outras toxinas presentes no cigarro, causam uma diminuição mais acelerada na quantidade e qualidade dos óvulos.”, afirma a especialista. 

    Uso de drogas ilícitas

    O uso de drogas ilícitas também têm um efeito devastador na fertilidade feminina. 

    Essas substâncias interferem na produção e no equilíbrio dos hormônios necessários para a ovulação e a implantação do embrião. 

    Além dos impactos hormonais, as drogas ilícitas podem causar danos diretos aos órgãos reprodutivos. A dependência química também compromete a saúde geral, tornando o corpo menos apto para sustentar uma gestação saudável.

    Sedentarismo

    A falta de atividade física regular é outro fator que pode prejudicar a fertilidade feminina. O sedentarismo contribui para o ganho de peso e o desenvolvimento de condições como a obesidade e a síndrome metabólica, que estão associadas a problemas de ovulação. 

    Além disso, a atividade física moderada ajuda a regular os hormônios e a melhorar a saúde geral, incluindo a reprodutiva.

    Má alimentação

    A Dra Claudia também alerta para o equilíbrio no peso, que está estritamente ligado à má alimentação e ao hábito que citamos antes, o sedentarismo.  

    Mas não é apenas a obesidade que prejudica a fertilidade. Estar abaixo do peso também pode interromper o ciclo menstrual e dificultar a concepção.

    Adotar uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e adequada às necessidades do corpo é essencial. Consultar um nutricionista pode ser útil para quem busca alcançar ou manter um peso saudável.

    Quando procurar ajuda para engravidar?

    A decisão de procurar ajuda para engravidar pode ser difícil, mas é importante saber quando buscar orientação médica. 

    Mulheres com menos de 35 anos que tentam engravidar há mais de um ano, ou aquelas com 35 anos ou mais que tentam há mais de seis meses, devem considerar a consulta com um especialista em fertilidade. 

    Problemas como ciclos menstruais irregulares, histórico de doenças reprodutivas, ou condições médicas preexistentes também são sinais de que uma avaliação médica é necessária.

    Receber um diagnóstico precoce e um plano de tratamento personalizado pode aumentar significativamente as chances de sucesso para uma gestação.

    Conte com a Huntington

    Na Huntington, entendemos que lidar com as complexidades da saúde reprodutiva é lidar com sonhos. O sonho da maternidade e da paternidade move nosso trabalho. 

    Por isso, oferecemos o melhor suporte possível para nossos pacientes. Nossa equipe multidisciplinar de especialistas conta com ginecologistas, urologistas, obstetras, embriologistas, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. 

    Desde a primeira consulta, até a escolha do tratamento e procedimento, você terá apoio. 

    Se você está enfrentando dificuldades para engravidar, entre em contato conosco e agende uma consulta

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