
Exames de infertilidade masculina: conheça os principais
A infertilidade é um problema que afeta diversos casais que desejam ter filhos. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 17,5% da população adulta mundial sofre de infertilidade, o que equivale a 1 em cada 6 pessoas. E, vale ressaltar, que a infertilidade masculina é responsável por cerca de 30% dos casos.
Entender suas causas e realizar exames de infertilidade masculina adequados é fundamental para diagnosticar e tratar a condição.
Neste artigo, abordamos os principais exames para investigar a infertilidade masculina e como se preparar para eles.
O que é a infertilidade masculina?
A infertilidade masculina é a incapacidade do homem de contribuir para a concepção de um filho após um ano de relações sexuais regulares e sem o uso de métodos contraceptivos.
Esse problema pode ser causado por diversos fatores, como alterações na qualidade e quantidade dos espermatozoides, disfunções hormonais ou condições genéticas.
O que causa a infertilidade masculina?
A infertilidade masculina pode ter diversas causas, incluindo:
- Fatores hormonais: desequilíbrios nos níveis de testosterona, FSH, LH e prolactina podem comprometer a produção dos espermatozoides.
- Fatores genéticos: anomalias cromossômicas ou mutações específicas podem afetar a fertilidade.
- Varicocele: dilatação das veias dos testículos que pode prejudicar a produção dos espermatozoides.
- Infecções: infecções no trato reprodutor, incluindo doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), podem afetar a fertilidade.
- Estilo de vida: tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, obesidade e exposição a substâncias tóxicas podem impactar a saúde reprodutiva.
- Idade: apesar de os homens permanecerem férteis por mais tempo do que as mulheres, a qualidade do esperma pode diminuir com o passar dos anos.
Quais são os exames que você deve fazer para infertilidade masculina?
Para diagnosticar a infertilidade masculina, existem exames específicos que avaliam a saúde reprodutiva do homem. Veja os principais:
Espermograma
O espermograma é o exame fundamental para avaliar a fertilidade masculina. Ele analisa a qualidade e quantidade dos espermatozoides no sê-men. Durante o exame, são verificadas:
- Concentração: quantos espermatozoides estão presentes em cada mililitro de sê-men.
- Motilidade: a capacidade dos espermatozoides de se movimentarem até o óvulo.
- Morfologia: a estrutura dos espermatozoides, pois alterações podem dificultar a fertilização.
O exame é feito por meio da coleta de uma amostra de sê-men, geralmente obtida por masturbação, em um ambiente controlado.
Exame físico e histórico médico
O médico realiza um exame físico detalhado para verificar possíveis anomalias nos testículos, epidídimos e ductos deferentes.
Também investiga histórico familiar, doenças prévias, cirurgias e hábitos de vida que possam impactar a fertilidade.
Testes hormonais
Os testes hormonais são feitos por meio de exames de sangue e avaliam os níveis de:
- Testosterona: essencial para a produção de espermatozoides.
- FSH (Hormônio Folículo-Estimulante): regula a espermatogênese.
- LH (Hormônio Luteinizante): influencia a produção de testosterona.
- Prolactina: níveis elevados podem indicar distúrbios hormonais.
Ultrassonografia escrotal
Esse exame de imagem é utilizado para detectar alterações estruturais, como varicocele, obstruções ou tumores que possam comprometer a fertilidade. A ultrassonografia escrotal é um procedimento rápido e indolor.
Testes genéticos
Os testes genéticos ajudam a identificar anomalias cromossômicas ou microdeleções do cromossomo Y, que podem estar associadas à infertilidade.
O exame é indicado principalmente para homens com baixa contagem de espermatozoides.
Biópsia testicular
A biópsia testicular é um procedimento invasivo realizado quando há azoospermia (ausência de espermatozoides no sê-men).
O exame consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido do testículo para analisar a produção de espermatozoides.
Exames para infecções
Infecções podem comprometer a fertilidade masculina. Testes específicos identificam a presença de bactérias, vírus ou outros patógenos que possam afetar a produção e a qualidade dos espermatozoides. Entre as infecções mais comuns estão clamídia, gonorreia e HPV.
Como se preparar para os exames
A preparação para os exames pode variar, mas algumas recomendações gerais incluem:
- Abstinência sexual de 2 a 5 dias antes do espermograma para garantir uma amostra adequada.
- Evitar consumo de álcool e cafeína por pelo menos 48 horas antes dos exames.
- Informar ao médico sobre medicamentos em uso, pois alguns podem interferir nos resultados.
- Manter uma dieta equilibrada e evitar estresse, que pode impactar os hormônios reprodutivos.
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Dr. Guilherme Wood